Investidores Europeus estão enfrentando um ano de desaceleração e incertezas. Por diferentes fatores estamos vendo a população perder poder aquisitivo e a desvalorização do Euro. E os líderes do governo vem pela primeira vez nos útlimos 5 anos a deflação. O Euro já desvalorizou 14% comparado ao Dollar em 2014. Apesar de o Banco Central Europeu ter um objetivo de 2% de inflação anual na média da Zona do Euro será algo difícil de conseguir. O BCE já cortou juros pela segunda vez consecutiva desde Junho já com baixas históricas se encontra em um ponto em que os governantes se perguntam o que fazer.
Fora iniciado um programa de estímulos ao Euro, o Banco Central iniciou o processo de compra de ativos, o BCE ofereceu ainda mais estímulos para empréstimos de longa duração. O banco ainda quer aumentar os incentivos e discute a compra de dívidas de países na Zona do Euro. O mercado de ações que estava em um padrão de queda se reverteu com força ontem resultado da confiança de investidores com estes estímulos.
O banco Central Europeu ainda terá uma reunião para decidir outras políticas necessárias para barrar a deflação e o baixo crescimento na Zona do Euro. Com a deflação as dívidas serão mais difíceis de serem pagas. Em outras palavras haverá muita inadimplência em um clima de queda de preços.
Ainda temos o caso da Grécia na Zona do Euro que com o novo partido no poder os Syriza, partido de esquerda, promete voltar atrás com diversas políticas árduas postas pelo último governo. Essas políticas apesar de severas permitiram a Grécia acumular um superplus no último governo e manter suas contas na balança, o que é excelente para o país no longo prazo. Porém os gregos estão cansados destas medidas, e apesar de a Grécia ter voltado a crescer, forá depois de uma severa recessão. Caso decidam mudar suas políticas vão ter poucas saídas se não abandonar a Zona do Euro. O que permitiria uma desvalorização da moeda tornando a Grécia mais atraente no cenário internacional. De outro lado perdendo inúmeras vantagens presentes na Zona do Euro.
Caso o BCE decida uma política de Quantative Easing, haverá uma queda ainda maior do Euro fazendo os produtos fabricados locais mais competitivos em outros locais.
A Europa como um todo conseguiu evitar uma crise em 2014 – e o desemprego se manteve em 11.5%. Apenas a Alemnhã conseguiu fazer a taxa de desemprego cair ao patamar mais baixo das últimas duas décadas. Com 6.5% de desemprego a Alemanhã esta quase toda empregada!
Diferentemente outros países da Zona Leste do Euro como a Itália e Escandinava que tiveram aumentos de mais de 2%na taxa de desemprego. Um Euro mais fraco como moeda com certeza é uma vantagem para empresas que querem exportar para fora da Zona Euro. Porém desvalorização não pode substituir crescimento no longo prazo.
Uma expansão economica é a única maneira em que países com o Euro podem utilizar para manter seus ativos e passivos. É provável que o Euro continue a desvalorizar provavelmente chegando ao patamar do Dollar em um futuro próximo.
Bons Lucros